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old english sheepdog

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milawish corgi

HISTÓRIA

O Old English Sheepdog nasceu certamente como cão de trabalho, de "pastor" e de "rebanho" por volta de 1700, quando a indústria de lã e têxtil, ou seja, a ovinicultura,  começa a ser uma actividade muito lucrativa em Inglaterra. Cada raça de cão pastor nasce por exigências particulares e para desenvolver funções muito específicas.

 

Por este motivo, quando se lê um standard da raça, é muito importante aprofundar a origem e o porquê, que geralmente não diz respeito apenas à nação a que pertence, mas também às regiões ou áreas específicas onde aquele cão foi selecionado, por pastores e criadores que naquele lugar tinham necessidades particulares. Na verdade, os cães de pastor eram chamados para desenvolver várias funções, com animais que tinham tamanhos e comportamentos diferentes, com a tarefa de proteger o gado ou de conduzi-lo, trabalhando em terrenos lamacentos ou secos, com os climas mais díspares e com diferentes técnicas de trabalho.

 

O Old English Sheepdog trabalhava com ovelhas, mas também com gado, além de ser um excelente guardião. Devido ao seu tamanho, era muito utilizado com gado, sendo que a sua agilidade e astúcia, com uma inteligência marcante, o tornava ideal para o manejo das ovelhas. De facto, a sua elasticidade, derivada da sua estrutura e do seu caráter, facilitou a tarefa de guiar as ovelhas do sul da Inglaterra, sem as stressar – como alguns cães pastores da época poderiam fazer – e sem que estas perdessem os seus cordeiros e, por conseguinte, diminuíssem a produção de leite!

 

Para além disso, não podia ser um cão muito desconfiado, pois ao acompanhar o rebanho ao mercado com o pastor, não podia intimidar os potenciais compradores.

 

O Old English Sheepdog vem de pastores de origem inglesas com o contribito dos grandes cães da Rússia meridional, os Owtcharka, que foram os antecessores de muitos cães pastor, que se transformaram numa parte essencial do trabalho de criadores de gado e de fatores de toda a Europa, mas também de cães de pastor do tipo Bergamasco, Polish Lowland, Puli etc.

 

De qualquer forma, a origem da raça continua a ser inglesa, ao ponto de ser considerado o “velho cão de pastor inglês”, conhecido também como “bobtail” (pela falta de cauda).

PERSONALIDADE e Cuidados

A sua personalidade é, de facto, especial. Um cão sempre atento, nunca agressivo, óptimo companheiro da vida... adapta-se a qualquer estilo de vida possível, basta que possa sempre viver junto à sua família humana. Vive muito bem com outros cães e, obviamente, com outros animais domésticos. Ama a vida de campo mas não desdenha a de cidade. Pode viver em amplos espaços na periferia ou num T0 numa grande cidade. O importante é dedicar tempo para que se exercite e, sobretudo, à sua vontade de agradar os seus amigos humanos.

 

Espaços grandes não servem para nada se não os puder partilhar com quem ama.

 

É um cão extremamente fácil e dúctil. Cada comando passa a ser instintivamente simples de seguir, se for consistente. Ama até à loucura todos os membros da sua família. Pode realizar muitos tipos de trabalho, desde o obedience ao agility. É um óptimo guardião da sua propriedade... enfim, é realmente um cão polivalente e resistente.

SaúdE

Se provier de uma seleção séria da raça, é extremamente controlado em termos genéticos e pouco exposto a riscos de doenças hereditárias. É um cão saudável e de longa vida. 

Pelo, cores e grooming

A manutenção do pêlo poderia desencorajar um pouco, mas, na realidade, uma manutenção semanal é o suficiente para garantir o máximo da sua beleza. Não é, de todo, um cão para escovar todos os dias se o pelo tiver a qualidade certa.

 

Um banho de vez em quando nas zonas mais expostas e brancas, como as barbas e "zonas intimas", e uma escovadela profunda garantem um OES sempre em forma. Escová-lo depois transforma-se num ritual agradável em que todos os Old English Sheepdog se deixam levar de bom grado. O contacto com o cão deitado de um lado que se deixa disponível aos nossos cuidados, torna-se "terapêutico" após longos e apressados dias de trabalho.

crianças e outros animais

Viver com um OES torna-se numa experiência única. Ter a honra de partilhar um afeto tão grande e profundo e uma dedicação total ao dono é uma sorte rara. A sua lealdade e o seu temperamento firme e seguro dão uma extrema fiabilidade à raça. São óptimos cães utilizados na Terapia Assistida por Animais, e são também extremamente gentis com os pequenos humanos!

Para a função para a qual foi selecionado pelo homem é, de facto, um cão elástico por dentro e por fora!

Matteo Autolitano

O primeiro standard oficial da raça foi escrito em 1888.

 

O Old English Sheepdog é um cão de aspecto forte e compacto, de grande simetria, com formas "redondas", com uma grande musculatura e elasticidade.

 

Não deve de todo ser alto de pata, mas deve ser sempre forte e de tronco curto, com um pêlo abundante em todo o corpo, com a típica textura áspera e com sub pêlo.

 

Uma das características distintas do OES é a sua "top line" que sobe docemente dos ombros até à garupa, sendo uma característica muito típica.

 

Visto de cima tem que ter uma forma característica de pêra, o que faz com que o cão pareça mais largo no quarto traseiro, sempre muito musculado, do que na cernelha, com escápulas bem inclinadas e muito próximas na ponta. Esta característica dá-lhe um verdadeiro aspecto de urso, visível desde que é um cachorro. A sua traseira, larga e naturalmente mais elevada, tornam-no único no seu aspecto.

 

O pescoço é forte e suficientemente comprido, proporcional ao corpo, sendo ligeiramente arqueado, como o standard diz “arched gracefully”, que lhe serve mesmo de balança para a cabeça, que pode naturalmente ser levada mais baixa durante o movimento. A cabeça tem um crânio largo e chato, com um stop bem definido e um focinho largo e proporcional mas não comprido, e que acaba com um nariz com narinas amplas e muito escuro.

 

Os olhos devem ser de cor escura com as pálpebras de preferência pigmentadas, olhos azuis (wall eyes) não são um defeito e não são raros, dois olhos azuis também são aceitáveis, sendo que olhos claros são indesejáveis.

 

As orelhas devem estar inseridas baixas e bem ligadas aos lados da cabeça, com menos pêlo do que o resto do corpo.

 

O pêlo, não faz mais do que enfatizar a singularidade deste cão de facto especial, na verdade a profusão do pelo é abundante em todo o corpo, também na cabeça e em frente aos olhos.

 

O pêlo tem uma textura áspera, comprido e ondulado, nem liso nem encaracolado, com um rico sub-pêlo com qualidades repelentes à água, abundante em todo o seu corpo, cabeça, pescoço e pernas dianteiras bem dotadas de pelo, quartos traseiros com maior profusão. A qualidade e a textura são de maior importância em comparação à profusão e comprimento.

 

A cor é tipicamente branca e cinzenta.

 

Cabeça, pescoço, patas dianteiras e barriga devem ser brancos com ou sem manchas cinzentas. Todo o quarto traseiro sem manchas brancas, que na Europa são desencorajadas, enquanto que no standard americano são aceites. Os jarretes podem ser brancos ou cinzentos.

 

Os tons de cinzento são todos admitidos, variando do cinzento claro ao escuro, grisalho e azul, até ao azul pombo. O castanho é de desencorajar, apesar de que nas fases de desenvolvimento, na passagem de pelo de cachorro ao de adulto, pode apresentar-se durante um curto período.

 

Os cachorros nascem com um pêlo de cor preta na traseira (podem nascer naturalmente já cinzentos “blue born”, mas é bastante raro), que depois começa a mudar de cor e textura durante o crescimento. Um pêlo maduro tem-se, por norma, depois dos três anos de idade, melhor ainda aos quatro, período este em que o cão exprime todas as suas potencialidades.

 

Um cão muito elástico e "sound" no movimento, à passada tem um rolo de urso da traseira muito típico, quando trota tem um impulso forte que vem da traseira e um alongamento da frente com uma boa oscilação de ombro, que o permitem cobrir muito terreno com poucas passadas, isto graças ao facto de dever possuir umas boas angulações na frente e na traseira. No galope deve ser muito elástico. Apesar do seu tamanho é muito elástico.

 

Em altura, os machos devem ser altos, no mínimo 61cm na cernelha, enquanto as fêmeas devem ter no mínimo 56cm, ligeiramente menos do que no standard americano. 

 

O tipo e a simetria são de grande importância e, como diz o standard, não devem ser nunca sacrificados pelo tamanho.

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